top of page

HISTÓRIAS

DESABAFO DO MEU FILHO QUANDO TINHA 6 ANOS

Um destes dias o meu filho (6 anos) teve esta conversa comigo:

Gonçalo - Pai há uma coisa que eu não gosto dos meus jogos?

Eu - O que é?

Gonçalo - Não gosto dos gritos dos pais...

Eu - Mas o pai não grita. O pai só bate palmas ou faz um 👍

Gonçalo - Eu sei, mas os outros pais gritam, só dão instruções e às vezes nem consigo ouvir o Mister....

Sei que muitas vezes os pais tentam ajudar os filhos, mas na maioria das vezes, esses gritos durante o jogo só atrapalham. O meu conselho é: perguntem aos vossos filhos se gostam do vosso comportamento na bancada!

EDUCAR OS PAIS 2022/23

No fim de semana passado, fui assistir a mais um encontro de Petizes, onde joga o meu filho.

Durante os jogos havia um pai (da equipa do meu filho), que estava constantemente a dar indicações ao seu filho. No 3º e último jogo, após mais um comentário do pai, o miúdo, acabou por mandar calar o pai.

Esta situação incomodou-me e passei o resto do fim de semana a pensar se deveria de interpelar o pai sobre o seu comportamento.

Decidi não o fazer.

Ontem, enquanto assistia ao treino dos miúdos (sempre que assisto ao treino sento-me sozinho no cimo da bancada e mantenho-me calado), um pai sentou-se 2 filas a baixo e começou a meter conversa comigo. Este pai (não é o mesmo do episódio de sábado), que também por norma, tanto nos treinos como nos jogos, dá instruções ao filho.

Pensei então que poderia tentar mudar um pouco a mentalidade do senhor.

Levantei-me do meu lugar e sentei-me ao lado dele.

Começamos a conversar sobre os treinos, os treinadores e os miúdos (os que se destacavam no grupo). Foi nessa altura que aproveitei a deixa e falei que era treinador, que já tinha treinado todos os escalões e assumido várias funções. Que era muito precoce estar a afirmar que algum daqueles miúdos seria jogador de futebol profissional. Fui mais longe e dei-lhe a ler um artigo que escrevi algum tempo atrás, onde menciono que segundo estudos efetuados em Inglaterra e Espanha a taxa de crianças que chegam a profissionais é muito reduzida (em Inglaterra concluiu-se que apenas 0,5% das crianças que começam a jogar futebol aos 9 anos, conseguirão alcançar o profissionalismo no futebol e que apenas 180 crianças e jovens de um universo de 1.500.000 conseguirão chegar à Premier League, apenas 0,012%. Em Espanha nos últimos 10 anos, apenas 1 criança em cada 1800 é que atingiu a principal Liga Espanhola, ou seja 0,055%).

Terminei esta parte da conversa a dizer que muito provavelmente nenhum daqueles miúdos que ali estavam chegariam a profissionais.

O senhor estava estupefacto com estes números. Confessou que não fazia ideia.

Então aproveitei para dizer que muitos jovens chegam por volta dos 12/13 anos e deixam de jogar futebol devido à pressão dos pais, treinadores e outras pessoas.

Depois dei o meu exemplo, de que estou sempre sozinho a assistir ao treino em silêncio (para não criar pressão) e que no final do treino quando o meu filho chega ao pé de mim, apenas pergunto se se divertiu, ou não. No final de contas o que realmente importa é que os miúdos estejam a divertir-se, enquanto aprendem a jogar futebol.

Conclusão: durante o treino o senhor não falou uma única vez para o filho e no final, quando o miúdo chegou junto de nós, simplesmente perguntou se tinha gostado do treino!

O tempo dirá se consegui ou não mudar o comportamento do pai, ou se foi algo do momento!

No entanto, continuo a refletir se deveria ter tido esta conversa, ou se efetivamente os clubes deveriam ser mais interventivos junto dos pais, nomeadamente fazendo reuniões para, por um lado, apresentar os dados que mencionei em cima, e por outro lado gerir as espectativas dos pais!

O meu primo tem um filho que joga futebol. Esta semana esteve reunido com o coordenador do clube, que informou que o seu filho deveria de melhorar em determinados parametros ao nivel motor e tecnico. Pediu-me ajuda e então hoje, passados 3 anos voltei a dar um "treino". Treino diferente pois apenas tinha 2 jogadores, mais o meu primo a ajudar. O treino teve principal incidência no passe (sobretudo orientado), receção, drible, finta, remate, coordenação, equilíbrio, velocidade de reação, jogar de cabeça levantada e tomada de decisão. No final da sessão perguntei se nos seus treinos estes aspetos eram abordados, o qual respondeu que não.

A ideia que tenho é que de uma forma geral (e aqui assumo que posso estar errado), hoje em dia os treinos nas camadas jovens incidem muito na dimensão tática, não dando muita importância às dimensões técnica e motora.

Na minha opinião é um erro, isto porque nunca tivemos uma iliteracia motora tão elevada nas crianças e jovens, como temos hoje em dia. Tal facto acontece porque as crianças não brincam na rua (onde noutros tempos, naturalmente aprendiam a saltar, rodar, correr, equilibrar, trepar, agarrar, lançar, correr, jogar à bola - a tal escola futebol de rua) e passam a maior parte do dia na escola. A grande maioria das escolas, por sua vez, em vez de proporcionar atividades ao ar livre (sobretudo depois da componente letiva), mantém as crianças nas salas de aula.

Segundo Carlos Neto (Libertem as crianças), os estudos demonstram que:

- 70% das crianças passam menos de 120 minutos diários ao ar livre;

- apenas 10,8% das crianças nas creches e jardins de infância brincam no exterior nos 3 meses de inverno;

- as crianças passam 40 horas semanais nas escolas;

- nos últimos 20 anos, as crianças perderam 8 horas de brincadeira livre, por semana.

Tendo em conta este panorama, os clubes têm uma excelente oportunidade de poderem contribuir para o desenvolvimento dos seus jovens praticantes. Para tal é fundamental mudar/adaptar a forma de trabalhar, ou seja, sessões de treino com mais predominância da dimensão técnica, dimensão motora e jogo livre, sobretudo nos escalões mais jovens.

MUDANÇA DO PARADIGMA DO TREINO 2022/23

DESVALORIZAÇÃO DO ERRO 2023/24

Hoje enquanto assistia ao treino do meu filho, o treinador corrigiu um miudo, por não ter executado o exercício como pedido. Assim que o treinador se afasta, a mãe da criança fala para o filho que não fazia mal ter errado. O treinador agiu bem, e percebi pela forma como a mãe falou, que a sua intenção não era o de desautorizar o treinador, mas sim desvalorizar o erro cometido.

Na minha opiniāo, o erro faz parte do processo de ensino aprendizagem. Não o devemos desvalorizar, pois é através dele que os atletas têm a oportunidade de aprenderem e evoluirem, mas também de aumentarem a sua resiliência, concentração, disciplina, persistência, confiança e auto-estima.

Por outro lado, também é errado sobrevalorizar o erro, pois pode levar a bloqueios, ansiedade, baixa auto estima, desistência.

Termino com esta citação: "Diz-se que "errar é humano". Aceitar os erros também o deve ser. Não uma aceitação passiva, mas uma aceitação ativa centrada no desejo de aprender e de melhorar, conjugada com os verbos "analisar", "tentar", "persistir" e "conseguir"." (Azenhas 2011)

P.s. - que fique muito claro que na minha opinião a mãe não deveria ter intervido no treino, mas isso é outro tema.

O GOLO 2012/13

1969163_10203016393278544_19582084374585

Num jogo a contar para a 3ª eliminatória da Taça AFL, o capitão da minha equipa antes do grito quis dedicar a vitória à minha filha acabada de nascer.
Foi um jogo intenso, e ao minuto 90 com o empate no marcador (2-2), ganhamos um livre no meio campo ofensivo descaído para o lado direito do nosso ataque... Livre marcado e o André Figueiredo mergulha para um grande golo de cabeça. Ao levantar-se começou a apontar para o banco... Correu na nossa direção e abraçou-se a mim com muita e força e disse-me ao ouvido: "Este foi para a sua filha!"
Como disse um dia Fernando Gomes "Marcar um golo é como ter um orgasmo!". Sei perfeitamente que esta expressão não é para ser levado à letra, pois o que ele quis dizer é que todos os golos são especiais, mas este com certeza que irei guardar para o resto da minha vida!
NÃO ERAMOS APENAS UMA EQUIPA, ERAMOS UMA FAMILIA!
OBRIGADO ANDRÉ FIGUEIREDO!

FAMILIA 2017/18

Quando a tua filha de 4 anos percebe que o futebol é importante para ti e então oferece-te um '' colar da sorte'' feito por ela para levar para os jogos!

25075097_1485936621503447_22997153648201

TREINADOR ADJUNTO 2015/16

Antes de ser Treinador de Futebol sou em primeiro lugar Professor de Educação Física e como tal acredito plenamente que o Desporto, neste caso específico o Futebol, é um excelente veículo de transmissão de valores, de modo a formar as crianças e jovens em futuros bons cidadãos.
Nesta foto, estou abraçado ao Vitor, que fez parte da minha equipa técnica na época 2015/2016.
O Vitor, era o filho do responsável pela manutenção das instalações do Clube Desportivo de Belas. Embora tivesse apenas 11 anos, o Vitor já tinha passado por muito na sua vida.
Um dia, ao chegar ao campo no ultimo treino da semana, o Vitor veio ter comigo e perguntou-me se podia treinar com os Seniores.
Sabendo do seu passado e acreditando nos valores que o Desporto pode transmitir decidi lançar-lhe um desafio, logicamente que não iria treinar com os Seniores, mas sim desempenhar funções de Treinador Adjunto.
Em primeiro lugar falei com os jogadores, os quais aceitaram de imediato (este grupo era simplesmente fantástico, tenho um orgulho enorme em ter trabalhado com eles), depois falámos com o Pai que também não colocou quaisquer objeções e por fim com os membros da Direção do Clube que também aceitaram de imediato.
Neste sentido o Vitor, como os restantes membros da equipa técnica, teve um conjunto de funções a cumprir (tanto nos treinos como nos jogos) e teve o seu ordenado ao final do mês que foi pago diretamente por mim, pelo Nuno Simões (treinador adjunto) e pelo Rui Santos (Diretor do Clube).
Em contrapartida por fazer parte da equipa técnica, teve que subir as notas da escola e nos dias que antecediam os testes, não participava nos treinos e/ou jogos para ficar em casa a estudar.
O Vitor acabou por encontrar uma forte motivação, cumpriu com as suas tarefas e conseguiu recuperar na escola. 
Voltando à foto. Esta foto foi tirada no final de um jogo, onde vencemos por 4 -0.
Este momento terá sido, a primeira lição do Vitor enquanto treinador.
Para contextualizar este momento, tenho que falar sobre um lance que aconteceu durante o jogo, em que já vencíamos o jogo por 4 e o meu avançado, depois de fintar o guarda-redes adversário ao chão falhou um golo com a baliza aberta. Não fiquei contente e expressei esse meu descontentamento.
No final do jogo o Vitor aproximou-se e disse que deveria ter mais calma, pois já estávamos a ganhar por 4 bolas.
Então eu respondi-lhe que todos "desculpavam" o lance pois estávamos a ganhar por 4. Mas, e se o resultado estivesse empatado ou se tivéssemos a perder?
As ocasiões de golo têm que ser concretizadas, pois nós não podemos "facilitar" e devemos sempre exigir dos jogadores o máximo de concentração, independentemente do adversário e o resultado. ​​

7667_937633249667123_7663774917622970161

AJUDAR 2019/20

Tenho todo o gosto em ajudar, quem me ajuda!
Quando voltei ao Belas, conheci o Tainan.
Na altura, Tainan pediu-me ajuda para tentar jogar em outros patamares. Par além das suas excelentes qualidades humanas, na minha opinião ele tem qualidade técnico tática suficiente para jogar em campeonatos mais competitivos. Então a minha resposta foi que caso ele mantivesse o compromisso com o clube e ajudasse a equipa, eu no fim tentaria abrir-lhe uma porta!
Tainan cumpriu com a sua parte e assim, n
o final época, Tainan foi treinar a um clube do Campeonato de Portugal e ficou uma semana a ser observado!
Cumpri com a minha parte, pois dei-lhe a oportunidade que procurava! 

67595267_2260186737411761_82304172291375

COMPROMISSO 2019/20

Numa altura em que o dinheiro não abunda nos clubes amadores, nesta época os meus jogadores andaram a angariar dinheiro para poder melhorar um pouco as suas condições de treino e ajudar ao mesmo tempo o clube na retenção de despesas.
Com o dinheiro angariado conseguiram adquirir as t-shirts e meias para o treino e serviu também para pagar gasolina e portagens para as deslocações aos jogos que eram longe do clube.
Um grupo de jovens jogadores que demonstraram um grande sentido de responsabilidade e sobretudo COMPROMISSO perante a equipa e o Clube. 

69022886_2320967638000337_75666242310399

APOIO 2019/20

"O futebol é a coisa mais importante dentre as coisas menos importantes"
Desde que sou treinador, nunca tinha vivenciado (nem tenho conhecimento em outros clubes amadores) algo como aconteceu nesta pré época. Em quase todos os treinos tivemos a presença de 2 jovens (sem qualquer relação com o clube) que apoiaram incondicionalmente a equipa.
No jogo de apresentação aos sócios e após o perfilar da equipa, os meus jogadores ofereceram 1 t-shirt assinada por toda a equipa (nest dia só compareceu um deles). O miúdo emocionou-se, passou o jogo todo a apoiar (tanto que os golos que marcamos foram celebrados junto dele) e no fim pediu para ir ao balneário para agradecer aos jogadores e dizer que podiam contar com ele até ao final da época!
Aos meus jogadores: "Obrigado"!

69723300_2340041252759642_14485417327685

RESPEITO 2017/18

Durante esta época, o Mister Vitor entrou em contacto comigo, porque tinha interesse num jogador da minha equipa (já tinha conhecimento do interesse, pois o jogador em questão já me tinha dito, miúdo novo, mas com grande maturidade).
Explicou-me o porquê da abordagem e as suas razões e fez-me perguntas sobre o jogador, nomeadamente as suas principais características.
Até aqui, nada de especial ou de novo.
O que ele perguntou-me a seguir é que me deixou admirado de forma muito positiva.
Perguntou-me quais eram os objetivos da minha equipa para a época? Qual a "influência" que o jogador em questão tinha dentro da equipa e no alcançar dos objetivos? E naturalmente se eu poderia dispensar?
Fui sincero com ele, o jogador tinha influência dentro da equipa, mas eu não gosto de "cortar as pernas" a ninguém, desde que eles cumpram com a sua parte (o que é o caso) e por esse motivo já tinha transmitido ao jogador que da parte da Equipa Técnica, ele em Dezembro poderria se transferir para o Musgueira (faltando apenas a aprovação da Direção). Terminou a conversa dizendo que não iria falar mais com o jogador (para que continuasse focado) e que mais para a frente voltaríamos a falar.
Porque a honestidade deve ser enaltecida acima de tudo, agradeço publicamente (como já o tinha feito pelo telefone) ao Mister Vitor!

Obrigado!

20190829171134_505_edited.jpg
20190829171134_505_edited.jpg

RESPEITO 2016/17

Sempre que chega ao fim a época desportiva, informo os meus jogadores que se quisessem procurar outros clubes, que são livres de o fazer. Apenas agradeço que me informem quando o fazem.
No final desta época, recebi uma mensagem do Mister Domingos Cardoso, treinador do Casa Pia B, a informar-me que lhe tinha aparecido um jogador meu para treinar e que não o tinha deixado sem antes falar comigo. Eu expliquei-lhe a situação e caso estivesse interessado em observá-lo que estaria à vontade. Ainda fui mais longe e transmiti-lhe as principais características do jogador.
São atos como estes que enaltecem o Futebol e que só demonstra que não vale tudo nesta modalidade!
Obrigado Domingos pela consideração!

RESPEITO 2019/20

20190829171134_505_edited.jpg

O Mister Luis entrou em contacto comigo, porque tinha interesse em levar para a equipa B do seu clube um ex jogador seu. Nesse sentido perguntou-me se o referido jogador tinha já assinado por mim, o qual a resposta foi afirmativa.
A partir desse momento deixou claro que nem sequer iria falar com o jogador para não criar qualquer tipo de indecisão.
Porque a honestidade deve ser enaltecida acima de tudo, agradeço ao Mister Luis! Obrigado

FAIR PLAY 2017/18

Durante um jogo, houve um choque entre dois jogadores (um de cada equipa). Tendo o meu jogador ficado no chão a necessitar de assistência, pedi de imediato que o meu jogador em posse de bola a colocasse fora. O Treinador adversário (que no final do jogo disse-me que pela sua análise o meu jogador estava a fazer fita) disse aos seus jogadores para não devolverem a bola. No entanto o Hernâni (que havia sido meu jogador nas camadas jovens), ignorou a ordem e devolveu-nos a bola.
Pelo teu gesto de Fair Play Hernâni (que no final fiz questão de agradecer) Obrigado!

fair-play_1.jpg

COLABORAÇÃO 2017/18

24958658_1483848965045546_56924292170172

A certa altura da época, antes de iniciar u treino recebi uma mensagem de um Treinador de outro clube a solicitar que votasse no Orçamento Participativo do seu Concelho, para eventualmente (caso o projeto ganhasse o concurso) o seu clube receber um novo sintético.
Acedi logo ao pedido e ainda pedi aos meus jogadores que fizessem o mesmo. Eles não pensaram duas vezes e tentaram votar (tentaram porque afinal o código que tinha indicado apenas servia para uma pessoa). No entanto ficou a intenção que me deixou bastante orgulhoso e o qual levou o meu Colega a agradecer o gesto.
Fiquei orgulhoso, porque poderiam simplesmente negar a ajudar outro clube a ter melhores condições de treino!
Pessoalmente, os motivos que levaram a ajudar foram:
- Faço do Futebol Amador a minha bandeira (onde o expoente máximo até agora foi a publicação do livro "Ser Profissional no Amador";
- Contribuir para que os clubes possam ter melhores condições para treinar irá fazer com que o Futebol Amador evolua ainda mais;
- se no futuro a minha equipa jogar contra a equipa em questão, irei jogar num campo com melhores condições (logo será igualmente melhor para a minha equipa);
- Ajudar adversários? Só considero meus adversários o período em que o jogo decorre, a partir daí deixam de ser adversários!

PALESTRA 2008/09

Imagem1.png

Uma das diferentes palestras que dei até hoje foi na época 2008/09, quando treinava os juvenis do Algés. Esta palestra decorreu antes do jogo da 2ª volta com o Fontainhas em casa.

Na 1ª volta tínhamos perdido 4-0 e então os jogadores do Fontainhas tinham andado a gozar com os meus jogadores através do site Zero Zero. Pois bem, a minha palestra na parte da Motivação consistiu em ler apenas os comentários do adversário. Conclusão: aos 15 minutos da 1ª parte já vencíamos por 3-0. No final da 1ª parte 4-0. Final do jogo 5-0.

RECADOS 2012/13

A determinada altura desta época um jogador da minha equipa começou a colocar em causa as opções do mister principal, colocando na sua página do facebook alguns "recados" que tinha lido no livro "Segredos do Balneário"... Não gostei e respondi-lhe da seguinte maneira:
Para quem gosta de ler sobre Mourinho: "O jogo começou e logo aos 2 minutos Maniche teve uma entrada durissima sobre o adversário. O árbitro não teve contemplações e expulsou-o. Mourinho... dando ordem para que Maniche corresse à volta do campo enquanto durasse a primeira parte do jogo de treino... Maniche fez questão de explicar que a situação não lhe agradava. A tal ponto que ao fim de 8 minutos de corrida, apenas tinha dado duas voltas ao campo, mostrando assim todo o seu deinteresse pelo treino. Mourinho mandou-o, então tomar banho. No dia seguinte , quando Maniche chegou para treinar tinha à sua espera José Mourinho. Ontem fizeste 800 metros em 8 minutos. Das duas uma: ou tens um problema de cabeça, e precisas de o resolver, ou tens umproblema fisico, e precisas na mesma, de arranjar uma solução. Por isso vais treinar para a equipa B e quando achares que ou a cabeça ou o físico já não têm problemas vens ter comigo. Maniche foi para a equipa B. Ao fim de 4 dias foi falar com José Mourinho pedindo desculpa pela sua atitude pouco profissional e dissendo-lhe que já não tinha qualquer problema." Livro "José Mourinho" de Luis Lourenço... Neste mesmo livro Mourinho prometeu aos jogadores lealdade e olhos nos olhos. Na altura Sabry começou a criar problemas a Mourinho mandando recados ao treinador pela imprensa. Mourinho respondeu na mesma moeda criticando-o a acabando a dizer: "Aqui quem manda sou eu"

INDIVIDUALISMO/COLETIVO 2013/14

10420168_752905648139885_157041017799654

Durante um exercício padronizado, o mister pediu aos avançados para fazer um movimento ao 1º poste, o qual depois acrescentei que o movimento deveria de ser por frente do central adversário. Durante o exercício os avançados raramente tocaram na bola e finalizaram. No final do exercício apanhei 2 avançados a falar que como raramente tocavam na bola não iriam aplicar em jogo o que lhes havia sido pedido. Das duas, uma: ou estes 2 jogadores não pensam na equipa e só estão a pensar neles próprios, ou então não percebem a vantagem que a equipa poderá obter com a sua movimentação.
Tive então que os explicar que o avançado ao aparecer à frente do central ganha vantagem para finalizar, se não receber o passe, mas continuar o seu movimento, o central adversário terá tendência para acompanhá-lo e assim criar um espaço livre à frente da baliza para um outro colega poder finalizar.
Há que ajudar a equipa a marcar e não sofre golos, mesmo que isso implique tocar poucas vezes na bola.

bottom of page