Todos os anos, no final de cada época desportiva, inicia-se a fase das Dispensas e Captações.
Embora pessoalmente não goste desta fase, esta é fundamental, pois é aqui que se define quais os jogadores que irão fazer parte da equipa na nova época desportiva.
Nesta fase o treinador deve fazer uma reflexão sobre todos os jogadores que fizeram parte da sua equipa (os que se enquadraram melhor nas suas ideias e daí obtiveram um maior rendimento, aqueles que não estiveram tão bem porque ou tiveram lesionados ou não conseguiram assimilar as ideias transmitidas e ainda os jogadores que transitam de escalão).
Depois dessa reflexão deve definir quem fica (e destes perceber quem é que quer continuar a jogar), quem é dispensado e procurar soluções para as lacunas que existam na sua equipa.
A escolha que faço dos jogadores das minhas equipas baseiam-se em 2 pilares: as características táticas/técnicas e as suas características humanas.
No futebol amador, quanto mais baixo for a divisão, mais difícil é para o treinador definir a sua equipa, isto porque no final da época os jogadores estão livres por assinar por qualquer clube e por esse motivo tentam sempre ir treinar a clubes que estão em divisões superiores.
Por esse motivo, é que muitos clubes, sobretudo os que estão a disputar as divisões mais baixas, apenas conseguem formar o seu plantel após o inicio da pré época (quando surgem jogadores que já foram rejeitados pelos clubes que estão em divisões superiores).
Quando se trata de dispensar jogadores que pertenceram à equipa na última época, confesso que custa-me muito ter “A CONVERSA”. Isto porque foram jogadores com o qual convivemos durante uma época inteira, que lutaram para a concretização dos objetivos propostos e como tal foram criados laços de amizade, de companheirismo e de união...
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