Sendo a bola o elemento fulcral do jogo e sendo esta que determina o resultado final, a equipa que a possui tem o “controlo momentâneo” do jogo (escrevo “controlo momentâneo” pois quando se tem a posse de bola a probabilidade de marcar golo é maior do que sofrer).
Ter o “controlo momentâneo” do jogo não significa que esteja a atingir os objetivos traçados pelo treinador, para além de ser algo subjetivo, pois esse controlo vai trocando de equipa para equipa consoante quem tem a posse de bola.
Nem sempre a equipa em posse de bola consegue ter o controlo do jogo pois por um lado existem inúmeras equipas cujos seus jogadores trocam a bola entre sim no setor defensivo (muita amplitude e pouca profundidade) e depois acabam por realizar passes longos à procura dos seus avançados, por outro lado pode ser uma estratégia montada pelo treinador que consiste em entregar a posse de bola ao adversário e fechar-se no seu meio campo, procurando depois alcançar o golo em transições.
A “posse pela posse” também é uma forma de controlar o jogo (embora a essência do Jogo de futebol seja marcar golos e não sofrer), pois existem determinados jogos que o empate (por exemplo em determinados jogos do campeonato) ou mesmo a derrota (por exemplo em casos de jogos a eliminar a duas mãos em que mesmo a perder uma equipa mantém-se em vantagem na eliminatória) a estratégia montada pelo treinador possa passar por manter a posse de bola sem atacar a baliza, sobretudo nos momentos finais do jogo. Então, na minha opinião o controlo do jogo passa pelas estratégias definidas pelo treinador para se conseguir atingir os objetivos para determinado jogo, sendo que a posse de bola poderá, ou não, ser um fator a ter em conta, mas nunca um fator preponderante.
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